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A Projeção UTM

A projeção UTM – Universal Transversa de Mercator foi desenvolvida durante II Guerra Mundial e é aplicada no Sistema de Coordenadas UTM, muito utilizado em trabalhos de mapeamentos, trabalhos científicos tendo uma grande aplicação em projetos diversos de engenharia, planejamento urbano e territorial dentre outros.

A projeção UTM tem como características ser cilíndrica, transversa, secante e conforme e está estruturada em 60 fusos onde cada um tem extensão de 6° de longitude e cada fuso recebe uma numeração de 1 a 60.

Todo o sistema prevê a utilização de 60 cilindros de eixo transverso que são obtidos através da rotação do mesmo no plano do equador, dessa forma cobrindo, cada um, uma longitude 6° à partir do anti-meridiano de Greenwich. O Brasil é coberto pelos fusos de 18 a 25.

A quadrícula do sistema UTM é associado a um sistema de coordenadas plano-retangulares onde um dos eixos, que determina a origem do sistema, coincide com a projeção do meridiano central do fuso (eixo N que aponta para o norte), e o outro eixo, coincide com o equador, fazendo assim com que cada ponto do elipsóide de referência esteja biunivocamente associado ao meridiano central (MC), coordenada E (Este/Leste) e coordenada N (North/Norte).

Para cada fuso é associado um sistema cartesiano métrico de referência, onde é atribuído à origem do sistema as coordenadas 500.000m (contando à partir do Equador) e 10.000.000m (ou zero) contando ao longo do meridiano central, para os hemisférios sul e norte, eliminando dessa maneira a ocorrência de coordenadas de valores negativos.

Por ser uma projeção secante temos margens de deformação menores, além disso, o fato de ser um sistema ortogonal fazem da projeção UTM a mais adequada para o desenvolvimento de projetos dentro das áreas de engenharia, planejamento, trabalhos científicos, sendo também a mais indicada para mapeamentos topográficos de grande escala.

REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, Julio C. Conceitos de Cartografia. INPE, Julho de 2011.

Manual Técnico de Noções Básicas de Cartografia – Fundação IBGE, 1999.